Um espaço para reflexão e discussão sobre a importância do ciberespeaço no ensino de literatura, leitura e escrita.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
17o COLE - 20 A 24 JULHO - UNICAMP
Revistas literárias on-line
Sibila - http://www.sibila.com.br/ – Editor: Régis Bonvicino.
Confraria do Vento - http://www.confrariadovento.com/ - Editores: Márcio-André, Ronaldo Ferrito e Victor Paes – 23 edições eletrônicas e uma impressa .
Critério - http://www.revista.criterio.nom.br/ – Editor: Marcelo Chagas – 9 edições.
Zunái - http://www.revistazunai.com.br/ - Editores: Cláudio Daniel – Rodrigo de Souza Leão – 15 edições (2005-8).
Germina - http://www.germinaliteratura.com.br/index1.htm - 27a edição 2008 (desde 2003).
Agulha - revista de cultura - Fortaleza-São Paulo - http://www.revista.agulha.nom.br/ – Editores: Floriano Martins e Cláudio Willer - floriano@secrel.com.br.
Web Livros - http://www.weblivros.com.br/ - Editor: Reynaldo Damazio - rdamazio@uol.com.br.
Tanto - http://www.tanto.com.br/ - Editor: Luiz Edmundo Alves - tanto@tanto.com.br.
Corsário - http://www.corsario.art.br/index.php.
Máquina do Mundo – Editor Charles Kiefer – Porto Alegre – 6 edições on line em 2005 - http://www.bestiario.com.br/maquinadomundo/especial.htm.
Bestiário – revista de contos - http://www.bestiario.com.br/26.html - inicio 2004 - 26.ª edição janeiro 2007. Editores: Roberto Schmitt-Prym, Charles Kiefer.
Revista Etc - http://www.revistaetcetera.com.br/ - início 2001 – edição 22 (atual 2008). Editor Sandro Saraiva.
Portal Literal - http://portalliteral.terra.com.br/ - 6 anos no ar. Curadoria: Heloísa Buarque de Hollanda. Atua como comunidade on line que produz e debate cultura em ambiente colaborativo conjugando ferramentas da chamada Web 2.0, permitindo aos usuários construir coletivamente seu conteúdo.
terça-feira, 9 de junho de 2009
Pesquisadores da Associação de Leitura do Brasil - ALB apresentam seus trabalhos em terras além mar!!
VEJA MAIS EM http://www.simelp2009.uevora.pt/
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Estrutura e ferramentas do ciberespaço na literatura: Todos contra D@nte
Sobre o Autor:
Luís Dill, autor do texto, nasceu em Porto Alegre no dia 04 de abril de 1965. Formou-se em Jornalismo pela PUCRS. Como jornalista, já atuou em assessoria de imprensa, jornal, rádio, televisão e Internet. Atualmente, é Produtor Executivo da Rádio FM Cultura na capital gaúcha, onde reside, e colabora em jornais e revistas. Estreou como escritor em 1990 com a novela policial juvenil A Caverna dos Diamantes (Sulina). Tem 21 livros publicados, além de participações em coletâneas. Finalista de diversos prêmios literários, recebeu o Açorianos/2008 na categoria contos pelo livro Tocata e Fuga (Bertrand Brasil, 2007); sua mais recente publicação é De carona, com nitro (Artes e Ofícios, 2009).
Alice Áurea Penteado Martha
quinta-feira, 4 de junho de 2009
PARTICIPE DA 13a JORNADA NACIONAL DE LITERATURA DE PASSO FUNDO
8º SEMINÁRIO DE PESQUISA EM LEITURA E PATRIMÔNIO CULTURAL
com o tema: "Biblioteca, leitura e multimídia" - Data: De 25 a 29 de agosto
Local: Das 8h30min às 11h30minAuditório da Biblioteca Central da UPF - Campus I
- Eloy Martos Nuñes - Universidad de Extremadura – Espanha
- José Luis Gurria Gascón - Centro Extremeño de Estudios y Cooperación con Iberoamérica-Espanha
- Nick Montfort - MIT – USA
- Max Butlen - Institut National de Recherche Pédagogique – França
- Pierre Lévy - University of Ottawa – Canadá
- Alberto Martos Núñes Garcia - Universidad de Extremadura –Espanha
- Santiago Yubero - Cepli - Espanha
- Agustín Vivas - Universidad de Extremadura -Espanha
- Gabriel Nunes - Universidad de Almeria -Espanha
- José Yepes - Universidad Complutense -Espanha
- Ana Maria Hernández Carretero - Universidad de Extremadura – Espanha
- Laura Niembro - Feira Internacional do Livro de Guadalajara – México
- Constanza Mekis – Chile
- Adriana Pantoja - Guadalajara-México
- Józef Baran – Polônia
O evento está aberto também à apresentação de comunicações! Venham participar com a gente!!! Para conhecer a Jornada, acessem: http://www.jornadadeliteratura.upf.br/
terça-feira, 2 de junho de 2009
LITERATURA, EDUCAÇÃO & INTERNET : ALGUMAS PROVOCAÇÕES
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É claro que a crescente informatização dos serviços – sejam públicos ou privados – pode se constituir em mais um mecanismo de exclusão social. Mas este problema não é um mal essencial à informatização e muito menos à internet, e sim decorrente das desigualdades sociais. Em países e comunidades nos quais a educação e as condições dignas de existência sejam direitos garantidos a todos, tal questão não tem razão de ser. Infelizmente, não é o nosso caso.
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No quadro da informatização, a internet é a grande vedete. O acesso rápido e fácil à informação em escala mundial é sua maior virtude. Aliado a ela, mas em segundo plano, estão a economia de meios e capital assim como o binômio descentralização-democratização. Publicar ficou muito mais fácil e barato. Os altos preços das editoras ou gráficas e a reduzida circulação/distribuição das obras são limitações amplamente superadas pelas condições dadas pelo mundo virtual. Não é à toa que hoje multiplicam-se revistas eletrônicas e não as impressas, embora as últimas sejam mais valorizada no mercado.
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Por ser historicamente recente, a internet tem seu uso muito pouco regulamentado por lei. Está livre para aventureiros, empreendedores, cidadãos comuns e até doidos sonhadores... Vivemos, por isso, na sua era romântica.
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A internet vai imbecilizar os jovens e comprometer as futuras gerações. Não desenvolve o domínio sobre a língua e muito menos o senso crítico! Pior: destrói a linguagem e banaliza a arte! Besteira. Já disseram o mesmo ou coisa parecida sobre o cinema, a fotografia e a tv quando surgiram. A internet, assim como as três atrás, é canal e não mensagem... Tudo depende de como for usada, ou seja, ela é meio e não fim.
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Não parece haver limites para temas e linguagens na internet! Nela encontramos desde a pobreza monossilábica de certas gírias até a alta linguagem das artes; desde a propaganda estatal até a propaganda de grupos extremistas e clandestinos. Tantas aldeias, festas e ritos quantas tribos existirem... Inferno e paraíso... Espelho do mundo.
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Em muitos sites, o autor pode colocar seus textos diretamente, sem passar por nenhuma seleção. É só digitar e enviar. Em questão de segundos, o texto está on-line. Com isso, temos a democratização dos canais de publicação, mas, em contrapartida, também ocorre a redução do valor simbólico dos textos. Daí o “preconceito” acadêmico ainda existente com respeito à publicação, seja literária ou científica, na internet.
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Atualmente, podemos ver, em Maringá, um movimento de disseminação das lan-houses pelos bairros, sendo que o preço para o uso da internet é bastante acessível. Tais fatos demonstram que o processo de descentralização e democratização do seu uso está em franco andamento. Nós, artistas e educadores, não podemos fechar os olhos para esta realidade. Pelo contrário, devemos pensar em meios para transformar a internet em um poderoso instrumento na formação da cidadania.
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Para nós, escritores e/ou professores de literatura, a internet é um poderoso instrumento. Através dela, podemos, além de divulgar nossos textos, desenvolver oficinas de criação literária através dos fóruns. Tais mecanismos têm o mérito de não apresentar os entraves de tempo e espaço decorrentes dos meios tradicionais utilizados, em que é necessário estabelecer horários de encontros, gastar com aluguel de espaços físicos e materiais didáticos. Tais vantagens nos permitem atingirmos um público muito mais amplo, incluindo aí pessoas que não possuem tempo disponível para frequentar salas de aula. E tal prática na internet não é nova, os fóruns de criação literária e de RPG estão aí para demonstrar a viabilidade da ideia. Cabe a nós partirmos destas condições e pensarmos em estratégias didáticas para o seu uso com fins educativos.
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O caráter interativo da internet – que possibilita ao aprendiz da literatura tornar seu trabalho público para um grande número de pessoas e também trocar idéias e experiências com elas – recupera qualidades positivas de um bom processo de aprendizagem que há muito foram banidas das classes brasileiras, principalmente do ensino público, em que as condições de trabalho dos professores e os recursos didáticos disponíveis são lamentáveis.
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Para os amantes da literatura e, em especial, da poesia, a internet é um imenso oceano. O problema é não se perder, ou se afogar, com tanto mar...
Marciano Lopes e Silva