quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Cibercultura

Qualquer um que tentasse definir em termos precisos o significado de “cibercultura” esbarraria em um problema inicial: a dificuldade de definição da própria ideia de “cultura”. Fujamos, então, do risco de propor uma definição específica de “cultura” para pensarmos a cibercultura como um desdobramento ou atualização de nosso universo cultural em função de uma forte influência direta das tecnologias digitais e do complexo filosófico, antropológico e social que se apresenta a partir do ciberespaço. Em meio a tal painel, o princípio de conservação que poderia ser facilmente verificado no conceito de cultura encontra-se em choque e em meio a um processo extremamente dinâmico que é uma das marcas de um cenário de velocidade exacerbada e modificação contínua – sob o signo da “atualização” – que notamos na rede e no entorno tecnológico que a sustenta, como notebooks que proporcionam a portabilidade da antiga ideia de “computador pessoal” fixado em um cômodo da nossas casas, telefones celulares que extrapolam suas funções comunicativas iniciais e mesmo ferramentas advindas diretamente da internet, como sites, blogs, twitter, fóruns e tantas outras possibilidades.

É sempre importante ressaltar que semelhante cenário, muito embora se apresente e se imponha a cada um de nós, nas mais variadas situações, não é necessariamente algo que seja assimilado de modo totalmente tranquilo. Por mais que se esforce, uma pessoa que foi formada em meio a um contexto cultural anterior ao advento da internet – marcando sua própria visão de “cultura” em tais termos – não pode pressupor que vá estabelecer uma relação com o ciberespaço e suas aparentemente infinitas possibilidades da mesma maneira que alguém cujo nascimento foi devidamente apresentado ao mundo via facebook ou orkut e que, deste modo, formou-se ciberculturalmente desde antes de sequer perceber os processos por meio dos quais tal formação se deu. Como seria de se esperar, a cibercultura, em especial para aqueles que se pensaram culturalmente sem o “ciber-”, coloca-nos diante daquele que tanto nos oferece mas que sempre causa receio e apreensão: o Outro.

Em um segundo momento de nosso curso o desafio de conceituar a cibercultura será enfrentado por meio de um debate que busque pensá-la de dentro, de modo que algumas passagens de textos sobre o assunto serão novamente bastante úteis.


Sobre a cibercultura:

Longe de ser uma subcultura dos fanáticos pela rede, a cibercultura expressa uma mutação fundamental da própria essência da cultura. […] A chave da cultura do futuro é o conceito de universal sem totalidade. Nessa proposição, “o universal” significa a presença virtual da humanidade para si mesma. O universal abriga o aqui e agora da espécie, seu ponto de encontro, um aqui e agora paradoxal, sem lugar nem tempo claramente definíveis. Por exemplo, uma religião universal supostamente dirige-se a todos os homens e os reúne virtualmente em sua revelação, sua escatologia, seus valores. Da mesma forma, a ciência supostamente exprime o (e vale pelo) progresso intelectual do conjunto dos seres humanos, sem exclusões. Os sábios são os delegados da espécie, e os triunfos do conhecimento exato são os da humanidade em seu conjunto. Da mesma forma, o horizonte de um ciberespaço que temos como universalista é o de interconectar todos os bípedes falantes e fazê-los participar da inteligência coletiva da espécie no seio de um meio ubiqüitário. De forma completamente diferente, a ciência, as religiões universais abrem lugares virtuais onde a humanidade encontra-se consigo mesma. Ainda que preencha uma função analógica, o ciberespaço reúne as pessoas de forma muito menos “virtual” do que a ciência ou as grandes religiões. A atividade científica implica cada indivíduo e dirige-se a todos por intermédio de um sujeito transcendental do conhecimento, do qual participa cada um dos membros da espécie. A religião reúne pela transcendência. Em contrapartida, para sua operação de colocação em presença do humano frente a si mesmo, o ciberespaço emprega uma tecnologia real, imanente, palpável.

O que é, então, a totalidade? Trata-se, em minha palavras, da unidade estabilizada do sentido de uma diversidade. Que essa unidade ou essa identidade sejam orgânicas, dialéticas ou complexas e não simples ou mecânicas não altera nada: continua sendo uma totalidade, ou seja, um fechamento semântico abrangente.

Ora, a cibercultura inventa uma outra forma de fazer advir a presença virtual do humano frente a si mesmo que não pela imposição da unidade de sentido. Essa é a principal tese aqui defendida. (LÉVY, 2001a, p. 247-8)

Sobre a virtualização:

Um movimento geral de virtualização afeta hoje não apenas a informação e a comunicação mas também os corpos, o funcionamento econômico, os quadros coletivos da sensibilidade ou o exercício da inteligência. A virtualização atinge mesmo as modalidades do estar junto, a constituição do “nós”: comunidades virtuais, empresas virtuais, democracia virtual… Embora a digitalização das mensagens e a extensão do ciberespaço desempenhem um papel capital na mutação em curso, trata-se de uma onda de fundo que ultrapassa amplamente a informatização.

Deve-se temer uma desrealização geral? Uma espécie de desaparecimento universal, como sugere Jean Baudrillard? Estamos ameaçados por um apocalipse cultural? Por uma aterrorizante implosão do espaço-tempo, como Paul Virilio anuncia há vários anos? [Defendo] uma hipótese diferente, não catastrofista: entre as evoluções culturais em andamento nesta virada do terceiro milénio – e apesar de seus inegáveis aspectos sombrios e terríveis – , exprime-se uma busca da hominização.

Certamente nunca antes as mudanças das técnicas, da economia e dos costumes foram tão rápidas e desestabilizantes. Ora, a virtualização constitui justamente a essência, ou a ponta fina, da mutação em curso. Enquanto tal, a virtualização não é nem boa, nem má, nem neutra. Ela se apresenta como o movimento mesmo do “devir outro” – ou heterogênese – do humano. Antes de temê-la, condená-la ou lançar-se às cegas a ela, proponho que se faça o esforço de apreender, de pensar, de compreender em toda sua amplitude a virtualização. (LÉVY, 2001b, p. 11-2)


Sobre o papel do ato crítico no contexto ciberespacial e cibercultural:


A cibercultura é propagada por um movimento social muito amplo que anuncia e acarreta uma evolução profunda da civilização. O papel do pensamento crítico é o de intervir em sua orientação e suas modalidades de desenvolvimento. Em particular, a crítica progressista pode esforçar-se para trazer à tona os aspectos mais positivos e originais das evoluções em andamento. Assim, ajudaria a evitar que a montanha do ciberespaço dê à luz camundongos que seriam a reprodução do midiático em maior escala ou o puro e simples advento do supermercado planetário on-line.


No entanto, muitos discursos que se apresentam como críticos são apenas cegos e conservadores. Por conhecerem mal as transformações em andamento, não produzem conceitos originais, adaptados à especificidade da cibercultura. Critica-se a “ideologia (ou a utopia) da comunicação” sem se fazer distinção entre televisão e Internet. Estimula-se o medo da técnica desumanizante, ao passo que as questões dizem respeito às escolhas entre as técnicas e a seus diferentes usos. Deplora-se a confusão crescente entre real e virtual sem nada se entender sobre a virtualização, que pode ser tudo menos uma desrealização do mundo – seria antes uma extensão do potencial humano. A ausência de visão de futuro, o abandono das funções de imaginação e de antecipação do pensamento têm como efeito desencorajar os cidadãos a intervir, deixando por fim o campo livre para as propagandas comerciais. É urgente, inclusive para a própria crítica, empreender a crítica de “gênero crítico” desestabilizado pela nova ecologia da comunicação. É preciso interrogar hábitos e reflexos mentais cada vez menos adequados às questões contemporâneas. (LÉVY, 2001a, p. 229)


Referências

LÉVY, P. Cibercultura. Tradução Carlos Irineu da Costa. São Paulo: 34, 2001a.

___. O que é o virtual? Tradução Paulo Neves. São Paulo: 34, 2001b.

50 comentários:

  1. "A cibercultura expressa uma mutação fundamental da própria essência da cultura. […]".
    Essa mutação assusta, pois percebemos que muitas vezes o contato pessoal aquele "olho no olho" esta se perdendo.Mas em fim, bem interessante os textos sobre cibercultura. Estou adorando. O curso foi ótimo

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  2. Oi, juana,

    Obrigado pelas palavras! Quanto à perda do contato direto, esse é sempre um tema polêmico. Afinal, trata-se de um dano nas relações humanas ou uma nova perspectiva das relações humanas. Aliás, já viu o filme Wall-E da Pixar? Nele essa virtualização extrema das relações humanas é tratada de modo divertido e instigante.

    Grande abraço

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  3. Interessante contraste: na sala, para boa parte dos alunos, as atividades de leitura e escrita precisam ser motivadas. Já no ciberespaço, buscando seus próprios interesses, os jovens leem e produzem textos por iniciativa própria. Assim, é melhor nos adaptarmos às tecnologias e, quem sabe, melhorar nossa interação com os alunos.
    Alice Suranji

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  4. Não tem como dar as costas à tecnologia, precisamos mesmo é aprender a manuseá-la. Ficar de braços cruzados só nos dará a sensação de impotência. O jeito é enfrentar o desafio e surpreendermos nossos alunos.

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  5. "Ora, a cibercultura inventa uma outra forma de fazer advir a presença virtual do humano frente a si mesmo que não pela imposição da unidade de sentido. Essa é a principal tese aqui defendida. (LÉVY, 2001a, p. 247-8)"
    "[...]Antes de temê-la, condená-la ou lançar-se às cegas a ela, proponho que se faça o esforço de apreender, de pensar, de compreender em toda sua amplitude a virtualização. (LÉVY, 2001b, p. 11-2)"
    Esses dois parágrafos resumem de certa forma dois pontos que achei importante: uma explicação de cibercultura e o desafio de vivenciar o novo. A tecnologia precisa ser entendida e explorada, sem receio ou conservadorismo, a fim de ser utilizada com êxito ou se fazer críticas construtivas.

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  7. Fiquei muito satisfeita com o curso do dia 21 e insatisfeita comigo. Preciso me atualizar com urgência!!

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  8. Cibercultura dá a idéia de algo novo e o novo causa receio e apreensão.
    Abraços
    Izabel Reino

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  9. A cibercultura nos passa a ideia de grandiosidade,o que assusta a quem não está acostumado.Porém, devemos enfrentar os medos e procurar entendê-la e utilizá-la.

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  10. A cibercultura mostra bem as diferenças culturais entre quem nasceu no meio, no convívio da internet, do orkut, do blog e de quem teve que aprender a conviver com tamanha tecnologia, aprender a entendê-la e interagir com ela para falar ou ao menos estar mais próximos dos nossos jovens(alunos). Interessante e desafiador ao mesmo tempo, mas como professora tenho que aprender para melhorar no cotidiano da sala de aula. Eliane Marina Tirapelle Brasil.

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  11. Esse novo espaço de aprender é inovador porque podemos interagir em tempo real com o nosso aluno. Como disse o professor Márcio, essa gurizada já nasceu nesse contexto e nós estamos correndo atrás para tentar de alguma forma fasciná-los com o conteúdo.

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  12. Há diversas formas dos indivíduos se comunicarem, entre pessoas, com um grupo em particular ou com o mundo. Vocês estão propondo uma alternativa para alcançar muitos... Parabéns pelo iniciativa, continuem nos auxiliando, orientando-nos para que possamos ser mediadores, líderes, orientadores e condutores do processo educativo on-line.

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  13. As colocações no curso foram importantes para nós que estamos fora deste ambiente virtual, nos levou a entender o que é cibercultura, essa presença virtual da humanidade. Temos dificuldades e estamos refletindo sobre o uso dessas ferramentas, pois ainda estamos distantes de seu real uso e funções, diferente dos adolescentes que vivem nesse ambiente virtual. Com diversas leituras vamos nos aprimorando e sentido o desejo de aprender e usá-las na educação.

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  14. É relevante e oportuno lembrar que a experiência com as tecnologias ,principalmente a Internet,com todas as suas ferramentas , na visão de quem veio antes ou depois , marca o comportamento e é uma forma diferente de expôr a sua visão de cultura. Realmente um desafio ,
    Mesmo assim , isto não nos impede de avançar!

    Abraços!!!
    Áurea!

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  15. Eu achava que espaço virtual era qualquer coisa muito distante de intevenção, de interação.Depois de participar de um curso à distância , compreendi que é possível haver aprendizagem nestes ambientes, pois a tecnologia é real.A escolha de como você irá usar esses espaços virtuais determinará o sucesso ou não da virtualização.

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  16. A cibercultura estabelece novas formas de se relacionar, porque se dá atrvés de ambientes virtuais e se utiliza das novas tecnologias para se concretizar. No espaço escolar a cibercultura vai transformar a relação entre professores e alunos. Dentro dessa nova dinâmica o virtual promove um novo diálogo que torna a apredizagem mais significativa, mais viva e mais enriquecedora.

    “A cibercultura mantém a universalidade ao mesmo tempo em que dissolve a totalidade. Corresponde ao momento em que nossa espécie, pela globalização econômica, peloadensamento das redes de comunicação e de transporte tende a formar uma única comunidade mundial, ainda que essa comunidade seja - e quanto! - desigual e conflitante. [...] talvez porque ela comece comece a se realizar na prática, pelo contato e a interação efetivos.(p.249)”

    LÉVY, P. Trad. Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 1999. 260 p.

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  17. Cibercultura é um conceito muito complexo para entendermos e vivermos. É muita informação e temos que acompanhar. Falar em cibercultura é entender paradoxos:é o longe que está perto,o virtual presencial, o certo errado, o objetivo subjetivo, o novo velho. É nesta malha, nestas amarras que devemos nos envolver, entender e aprender a utilizar.

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  18. O curso me deixou apreensiva e curiosa , porque sei que tenho muito a aprender e preciso me atualizar urgente.

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  19. Nós educadores estamos buscando no atualizar de forma a estarmos equiparados em conhecimento cibercultural a nossos alunos para podermos oferecer boas aulas fazendo uso do que há de novo tecnologicamente falando. Sabemos entretanto que isso jamais será possível face a diversos fatores já citados aqui.Mesmo assim, sinto que como nós olhamos nossos mestres também nossos alunos nos olham, com a perspectiva de sermos guiados para a próxima etapa, orientados para a caminhada e inspirados para novos rumos e mais novidades(possivelmente saídas de nossas próprias mãos). Assim tem sido desde sempre e acredito que possamos aprender juntos, mestres, alunos, alunos-mestres e membros da academia, para produzir conhecimento que seja pontual para participar da construção do vida do ser pensante.

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  20. Olá a todos!

    Duas coisas merecem destaque em meio aos comentários: em primeiro lugar, a consciência da necessidade de interação mais efetiva com o meio cibercultural, com constante atualização e capacitação. Em segundo lugar, um certo receio e uma certa apreensão, decorrentes da "urgência" de modificação dos paradigmas. Ora, essa consciência e essa urgência já são constantes de uma realidade cibercultural. Pensando especificamente na "urgência", temos aqui um belo interpretante da velocidade que a internet imprime às nossas vidas. Resumindo: mesmo nossos problemas e dificuldades já apontam para algo de promissor.

    Grande abraço!

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  21. Olá pessoal!

    Os alunos, que podem ser vistos como membros de uma sociedade digital, não imaginam mais o mundo sem a tecnologia e sem a conexão à internet. Os adolescentes transitam por espaços tecnológicos, reelaborando vivências próprias de seu cotidiano. Desta forma, a educação não pode permanecer atrelada aos moldes antigos nesta época de profundas transformações.

    Bom estudo a todos!

    Beijos,

    Laura

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  22. Entendo que a Cibercultura é a atualização do nosso universo cultural pois determinados avanços tecnológicos , mudam a nossa visão de mundo e vem desmetificar o virtual do real pois através das novas tecnologias podemos ver o real e falar com o real em um espaço virtual (a web cam e o skype nos possibilita isso no mundo atual), trazendo uma maior interação na comunicação com o outro.

    Abraços.

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  23. Romper velhos valores e crenças com nossas didáticas e metodologias será o primeiro passo para entendermos que não podemos mais oferecer aos nossos alunos aulas tradicionais.Nosso aluno já vem de ambientes virtualizados,já estão nascendo nesse contexto,cabe a nós professores nos atualizarmos e fazer uso dessas inovações para uma educação mais eficiente e atrativa.

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  25. É uma nova forma de entender as relações de tecnologia de comunicação, de informação e de cultura. É um novo espaço de informação, de criação e produção. É também um meio de entretenimento, debates, trocas de informações. Na verdade, a cibercultura é uma interação social com a digital.

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  26. Cibercultura pode ser a maneira sociocultural que surgiu de uma relação de trocas entre a cultura, as novas tecnologia e a sociedade.
    Os adolescentes estão inseridos na era digital, falta os professores se adequarem.
    Abços
    Rosi

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  28. Tudo que é novo gera certa apreensão, se propõe mudança então...
    A cibercultura é tudo isso uma nova forma de se expressar, de ver o mundo
    Ivone Dalloca

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  29. A cibercultura é algo novo que desperta a curiosidade dos adolescentes e jovens e deixa a maioria dos adultos receosos. É o encontro do real com o virtual.
    Janete

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  30. Uma nova forma de pensar o mundo, uma mistura entre o real e o virtual. Assusta, afinal como já disse é nova.
    Lucimara

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  31. Para os jovens a cibercultura é o ar que eles respiram. São "filhos" desta era digital. Para nós, professores é a oportunidade de nos inserirmos neste espaço de trocas, superando as dificuldades e os medos de mudança.

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  32. Esta palavra nos remete a algo como: novo, espaço, futuro. Tudo o que é novo, a princípio nos assusta, mas com o tempo superamos este medo, porém, precisamos enfrentá-lo, acompanhar a evolução.

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  33. Como bem disse o prof. Aureo Monteiro "O professor não será substituído pelo computador, mas sim por outro professor que saiba usar o computador". É fundamental que aprendamos a utilizar essa ferramenta e exploremos suas potencialidades. A Cibercultura está cada dia mais latente. No ciberespaço interagimos com outrem e com o mundo em tempo record. A gama de conhecimento chega a ser surreal. É um mundo fantástico, com características fantasmagóricas, em que o "olho no olho" pode advir dessa fenomenologia e adentrar o mundo real.

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  34. Aos poucos vamos nos adaptando a forma de aderir ao conhecimento cibercultural de modo a interagir com nossos alunos e enriquecer nossas aulas.

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  35. Nós, professores, sabemos que por mais que nos esforcemos não manteremos uma relação com o ciberespaço como nossos alunos. Nós estamos aprendendo a definição de cibercultura e eles estão se formando ciberculturalmente desde seus nascimentos. Se o ciberespaço reúne as pessoas de forma “virtual”, mas muito menos “virtual” que a ciência e a religião, por que temos tanta dificuldade para aceitar esta atualização de nosso universo cultural? Devemos constantemente nos questionar sobre nossos hábitos cada vez menos tecnológicos para que possamos cada vez mais incorporar essa tecnologia à nossa prática educacional.

    Marcela H. Baggio Violada

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  36. Eu ainda acho um terreno desconhecido, amplo e não palpável o terreno da cibercultura e do vir-
    tual. Concordo que ao invés de condená-los ou ignorá-los, devemos procurar conhecer este campo
    e ver o que nos é positivo, possível e que pode-
    mos fazer uso para nosso crescimento como seres
    humanos. Profª Eliara S. Sant'Ana Parro

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  37. Tudo que é novo assusta e, num primeiro momento, é sempre repudiado. Entendo que devemos apreender o que é novo, buscando aprimorar nossos métodos e estratégias de ensino, mas como bem colocou o professor Márcio, isso não quer dizer que devemos abandonar o que é “velho” e que ainda funciona, cumprindo o seu papel. Penso que o ideal é juntarmos o bom dos dois “velho e novo” para que possamos também nós cumprirmos a nossa função de professores. Entretanto, para isso, é imprescindível que nos atualizemos e estejamos preparados para utilizar com propriedade as novas maneiras de ensinar e reciclar com discernimento as velhas.
    Professora Mirian Carla Trevisan

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  39. Éum novo espaço para nós, nos sentimos amedrontados com estas novas tecnologias ,eu acredito que já foi dado o 1º passo,agora é aprender mais ,levar para a sala de aula ,e se não dominamos ainda , vamos pedir para os alunos que eles vão adorar nos ajudar .É ISSO AÍ,NÃO ADIATA FUGIR!!!

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  40. A Cibercultura é uma forma de comunicação imediata o frente a frente, a presença virtual ao seu alcance , sem ter que forçá-los. As crianças e jovens em sua maioria já dominam esse espaço, o que falta é nós professores não sermos tão antigos e começar a ter uma nova visão olhando as tecnologias disponíveis como instrumentos de ensino e aprendizagem. Beijos. Aparecida Soares de Souza.

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  41. Confesso que não tenho um conceito formado sobre tal assunto, tampouco tenho leitura suficiente para dialogar com esse texto.
    Na verdade, aqui neste ciberespaço é que tive meu primeiro contato formal com tal conceito. O que posso dizer é que encontrei a ponta do fio de Ariadne.
    Profª Leo

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  42. E algo novo que nos espanta um pouco mas é as tecnologias avancando cada vez mais nosso mundinho tão pequeno e que as vezes não permitimos mudanças temos medo do novo, mas é preciso ver novos horizontes e avançare principalmente aceitar os novos desafios.
    abraços.
    Delma

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  43. Sao novas tecnologias chegando para inovar, mas inovar é preciso então devemos estar abertos para receber e aproveitar.
    abraços
    Delma

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  44. A cibercultura ou era digital de uma metodologia moderna de reflexões sobre textos literários nada mais é do que um espaço para discussões e reflexões em favor da educação, principalmente, e vem ao encontro e anseio de professores para reforçar o ato de leitura e escrita tão esquecida em tempos da era do computador, tão necessários e importante ao processo educativo.

    Abraço.

    Prof.° Ademir Carlos Zioll

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  45. Cibercultura é a atualização do unioverso cultura virtual que oportuniza os cidadãos a comunicar-se, trocar informações e experiência, e na educação torna o estudo mais criativo.
    E nós profissionais da educação devemos ficar atentos a essas evoluções tecnológicas e aprimorar nosso trabalho.

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  46. No início tive medo deste espaço virtual imenso e rico, depois, aos poucos, fui aprendendo a usar. Confesso que uso somente E-mail, pois orkut, msn, facebook,blogs fujo um pouco, não por desconhecimento, mas por privacidade, mesmo.As pessoas interagem mais com esses recursos, porém se expõem mais. Nem sempre usam esses recursos de forma adequada. Alguns blogs dá medo de entrar de tão mal elaborados, mas há aqueles que transmitem muito conhecimento e riqueza quer na estrutura, quer no conteúdo. Vou tentar o blog, mas com o objetivo didático. Vejo que o ciberespaço dá oportunidades que o livro didático, o quadro negro e a voz do professor não proporcionam, por isso preciso me atualizar e adotar novas linhas de trabalho para que minhas aulas sejam mais dinâmicas e melhor aproveitadas.
    Nilza Pereira Crepaldi

    12 de outubro de 2010 19:20

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  47. Para iniciantes e pouco navegantes como eu a cibercultura causa algum receio, mas sempre gostei mais de escrever do que falar ao vivo, talveaz pela timidez. Virtualmente, fica mais expressar as ideias sem "ruborizar".
    Rosângela Machado

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  48. Desculpe os erros , mas postei sem corrigir.

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  49. Atividades de leitura e escrita precisam sempre ser motivadas.
    Partindo-se desse pressuposto, o CIBERESPAÇO é um convite à leitura e escrita.

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